O mercado de eletrônicos está em constante crescimento desde o início da pandemia do COVID-19. Com a demanda em ascensão, é fundamental estar preparado para atender a essa necessidade. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a China foi responsável por 51% das importações de eletrônicos em 2022. No mesmo período, a importação de elétricos e eletrônicos cresceu 12%, somando US$ 45,3 bilhões. Já as exportações aumentaram 16%, totalizando US$ 6,7 bilhões. Na questão comparativa, o faturamento do setor eletroeletrônico contou com crescimento nominal de 3% frente 2021. Descontando a inflação do setor, que foi de 6%, o faturamento caiu 3% do total.
Importações
A crescente demanda por eletrônicos tem potencial para gerar um faturamento de US$ 5,9 bilhões no Brasil em 2023, de acordo com o relatório anual da Shopify, empresa especializada em e-commerce. A previsão demonstra que investir na importação de eletrônicos pode ser uma excelente oportunidade de negócio: 69% das empresas do setor elétrico e eletrônico esperam um crescimento estável nos próximos anos.
Entre 2021 e 2022, a categoria “Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios”, a qual abrange celulares, computadores e notebooks, roteadores Wi-Fi, modems, sensores etc., teve queda de 1º lugar nas importações do Brasil para o 9º lugar. Isso é explicado pelo fenômeno da pandemia e consequências do fim do lockdown, quando as pessoas estavam trabalhando e estudando de casa, crescendo a demanda desses produtos. Apesar da queda, o ritmo de crescimento se manterá constante e com previsão de que o país assuma a liderança do ranking de vendas de aparelhos eletrônicos no varejo até 2025.
Os países e regiões que o Brasil mais importou eletroeletrônicos em 2022 são:
- China (US$23 milhões importados) – aumento de 15% entre 2021 e 2022
- União Europeia (US$ 5,23 milhões) – aumento de 2%
- Estados Unidos (US$ 3,49 milhões) – aumento de 16%
- Países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) (US$1,70 milhões) – aumento de 13%
Antes de começar a importar, note que existem documentações e processos necessários para que isso corra. O mais recomendado é começar sua jornada de importação de eletrônicos pela China. Clique nesse link para entender todos os passos.
Após todo o processo de documentação e certificação conferida, transportes etc., chegou a hora de nacionalizar sua mercadoria. Conheça quais impostos incidem na entrada de mercadorias estrangeiras no Brasil:
- Imposto de Importação – II
- Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
- Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS
- Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM
- CIDE-Combustíveis
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS
- Taxa de Utilização do Siscomex
Exportações
Além das oportunidades de importação, o Brasil também tem se destacado na exportação de produtos eletrônicos. Segundo a Abinee, em 2022 exportamos US$ 349 milhões em informática e US$ 359 milhões em produtos de telecomunicação.
No total, as exportações de produtos eletroeletrônicos aumentaram 16%, totalizando US$ 6,7 bilhões, com crescimento em quase todas as áreas. Os principais destinos dos nossos produtos eletrônicos são países da Aladi e os Estados Unidos, que juntos representam 70% do total exportado.
Trazendo dados do sistema Comex Stat, até maio de 2023, o país exportou um total de US$ 124,8 milhões de produtos da categoria “equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios”. Isso totalizou mais de 2.264 toneladas de produtos!
O top 5 de estados brasileiros exportadores da categoria é:
- São Paulo (participação de 72,5%);
- Rio Grande do Sul (6,21%);
- Rio de Janeiro (5,77%);
- Santa Catarina (3,80%);
- Minais Gerais (3,70%).
Os países que mais importaram do Brasil neste ano permanecem os países da Associação Latino-Americana de Integração e os Estados Unidos.
Diferente das importações, as exportações não sofrem com incidência de impostos!
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